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18 de Abril de 2024

Com mais recuos, governo adia leitura do relatório da reforma da Previdência

Senadoras e deputadas fizeram pressão pelo adiamento em busca de medidas de compensação. Presidente da comissão e relator ainda discutem o tema com base do governo Temer

Publicado por Cleide Azevedo
há 7 anos

Por Redação RBA

Com mais recuos governo adia leitura do relatrio da reforma da Previdncia

Leitura do relatório na comissão da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados será feita amanhã (19) (Foto: Lucio Bernardo/Câmara dos Deputados)

São Paulo – A comissão especial da Reforma da Previdência adiou para amanhã (19) a apresentação do parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA). A leitura do texto estava prevista para hoje. A nova versão deve apresentar novo recuo do governo, autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. O presidente da comissão, Carlos Marun (PMDB-MS), participou, na manhã desta terça-feira, de um café da manhã no Palácio da Alvorada com o presidente Michel Temer, ministros do governo e deputados da base aliada, para discutir o tema.

Há 10 dias, o governo já havia anunciado que faria mudanças na aposentadoria de trabalhadores rurais, nos benefícios de prestação continuada (BPC), nas pensões, na aposentadoria de professores e policiais e nas regras de transição para o novo regime previdenciário. Agora, a informação é de que o governo vai recuar na idade mínima para as mulheres, que passará a ser de 62 anos. No texto original, a idade mínima é de 65 anos para homens e mulheres.

Marun também disse ontem (17) que haveria mudanças na regra que exige contribuição por 49 anos para o cidadão ter direito ao valor integral da aposentadoria.

À RBA, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) comentou que as eventuais alterações no texto da PEC 287 são “balões de ensaio” para tentar salvar a reforma. “Não sei o que é (a mudança sobre a regra dos 49 anos), mas acredito ser uma daquelas tentativas de balões de ensaio, que estão lançando com o objetivo de salvar a proposta da reforma da Previdência”, diz Fontana. “Isso porque a reforma está, digamos, pela bola sete. Pouca gente acredita que vai haver votação dessa reforma”, acrescenta.

Com os recuos, governo dá claros indicativos de que sabe que a reforma tem remotas chances de passar na Câmara dos Deputados. "A reforma da Previdência está derrotada, e o governo sabe disso", disse o deputado Silvio Costa na semana passada.

Fonte: RBA

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