Livro 'A Outra Face de Sérgio Moro' é lançado no Rio de Janeiro
Obra reúne crônicas de Emanuel Cancella, autor que está sendo processado pelo juiz. No livro, ele defende que a Lava Jato está a serviço dos interesses das gigantes petrolíferas norte-americanas
Por Redação, 21/02/2017
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Incomodado com as afirmações, Sérgio Moro move processo contra o autor do livro (Foto: Lula Marques)
São Paulo – Escrito por Emanuel Cancella, o livro A Outra Face de Sérgio Moro será lançado nesta terça-feira (21), a partir das 18 horas, na tradicional Livraria Folha Seca, no centro do Rio de Janeiro.
“É uma alegria poder anunciar essa parceria com a livraria Folha Seca, tão identificada com a cultura do Rio de Janeiro. Todos sabem que é um espaço que reúne formadores de opinião, pesquisadores e produtores culturais. Acredito que isso vai proporcionar uma maior divulgação do meu livro, e fazer com que as pessoas saibam de fato o que está por trás dessas investigações que no fundo têm o objetivo de destruir a Petrobras e o patrimônio brasileiro”, afirma Emanuel Cancella, coordenador da Secretaria Geral do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
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Livro de Emanuel Cancella denuncia os interesses do juiz Moro (Foto: RBA)
O autor está sendo processado pelo juiz Sérgio Moro, por meio do Ministério Público Federal (MPF), acusado de crime contra a honra do servidor público federal.
As crônicas de Emanuel Cancella, produzidas entre 2014 e 2016, revelam o que o autor define como a “outra face de Sérgio Moro”, juiz que ele acredita ser peça-chave no golpe judiciário e midiático que depôs a ex-presidenta Dilma Rousseff.
Segundo Cancella, a Petrobras começou a ter sua imagem destruída em março de 2014, ainda no começo da Operação Lava Jato. Para o autor, Sérgio Moro foi erguido à condição de “herói nacional” e cumpre papel central num esquema que envolve os interesses das gigantes petrolíferas americanas Shell, Chevron e Exxon, “que construíram sua história e riqueza corrompendo, poluindo e matando, na África e Oriente Médio” e colocaram os olhos no pré-sal do Brasil.
Fonte: RBA
5 Comentários
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Quando o argumento de uma pessoa é: "revelam o que o autor define como a “outra face de Sérgio Moro”, juiz que ele acredita ser peça-chave no golpe judiciário e midiático que depôs a ex-presidenta Dilma Rousseff". Desculpe meu caro, você não quer propor uma discussão ou formar opiniões inovadoras, o que pretende é continuar "chorando sobre o leite derramado" e não fazer algo de inovador pelo Brasil. Meus sentimentos. continuar lendo
Quando a Dilma autorizou a compra de Pasadena o Sérgio Moro estava envolvido ou essa refinaria era Cubana?
Bem, acho que Moro não fez parte da compra e a refinaria era americana, mas vai explicar isso pro petista que só enxerga aquilo que quer e ainda acha que os outros é que são manipulados.
Falam que a Petrobras está sendo entregue aos americanos, mas usavam seu caixa para pagar dívidas de campanha petistas e propina, ou seja, o dinheiro público era desviado de sua finalidade da mesma forma.
Agora é só mandar o petista chorão que perdeu a boquinha provar em juízo tudo o que ele alega. continuar lendo
"No livro, ele defende que a Lava Jato está a serviço dos interesses das gigantes petrolíferas norte-americanas"
Se estiver, que Deus as proteja. continuar lendo
Prezado amigo José Roberto, você acredita em corrupto redimido? Eu não, mas há um político do Rio de Janeiro que diz ter alcançado tal graça depois de preso por conta do escândalo do mensalão. Trata-se do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Numa entrevista à jornalista Mariana Godói ele disse uma coisa que dá, no mínimo, pra se pensar. Segundo ele, era preferível ter entregado a Petrobras a uma multinacional do que ao Cerveró.
Eu não li o livro citado na postagem nem concordo inteiramente com o ex-deputado, mas me parece que mais do que os supostos interesses das petrolíferas norte-americanas na Petrobras, os verdadeiros interessados na empresa foram os políticos brasileiros, que mamaram em suas tetas por décadas a fio até secá-la como se viu na Operação Lava-Jato. continuar lendo
Acho que a oportunidade faz o ladrão, Ricardo.
Quem já foi um dia, será novamente assim que a oportunidade surgir e quem nunca foi, vai experimentar seu poder de decisão de forma nunca antes experimentada.
Se existem ou não interesses obscuros que sustentam a lava-jato, por enquanto são bem-vindos porque estão ajudando a passar o Brasil a limpo.
Se um dia se mostrarem inconvenientes, caberá a nós e nosso aprendizado resolver o problema.
Mas a Petrobrás foi apenas a ponta de um iceberg que flutuou e apareceu. Pelos fatos agora levantados, já percebemos que a corrupção no Brasil está presente em tudo que se movimenta e mora em tudo que estiver parado.
Não sou otimista a ponto de esquecer o realismo: Precisamos de muito empenho e muitos anos para colocar esse país nos trilhos. continuar lendo